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Os do teu povo nom escrevem coma ti tampouco.
A meirande parte das línguas do mundo nom se escrevem como se falam.
Para os que nos preocupamos verdadeiramente pola nossa língua, que cremos que vale muito mais que para uso cotiá ou autonómico, para os que conhecemos a sua história, para os que sabemos dos seus aldraxes antergos e actuais, língua da qual derivarom "dialetos de dialectos" que hoje som conhecidos como "idiomas" como podem ser o "castelam e português"; e para em definitiva para os que nos preocupamos porque siga a ser umha língua de prestígio como o foi no passado em Hispânia... HÁ QUE TER MUITAS COUSAS EM CONTA À HORA DE ESCREVER NA LÍNGUA NOSSA.
Nom chega ignoranmente com pensar que... "Oh, e que eu escribo como falan os meus abuelos ou no meu pobo", porque em nenhuma naçom do mundo som filólogos ilustrados os achegados e "abuelos" de cada um. Da mesma maneira que um andaluz leva falando "como sabe" toda a vida o castelám, mas à hora de escrevé-lo fazeno por normativa, só foderia que escreveram o castelám como falam os gaditanos, seria um chiste.
Os que sabemos que o nosso idioma é umha língua internacional nunca cambiamos normativa nem escrita, isso nom é culpa dos reintegracionistas, todo o contrário é culpa dos isolacionistas e as suas normativas de concórdia. Os que tivemos claro a nossa escrita dende o começo, nom temos tantos problemas nestas cousas, nem nos supóm nenhuma tragédia diferenciar entre o lógico do absurdo. Tampouco se trata de ser português, ao contrário, trata-se de que os portugueses, brasileiros ou angolanos saibam que estám a falar umha língua que se chama galego, com as suas deturpadas influências.
Por outra banda, tenho ledícia fonda de que gostaras deste trabalho. Um saúdo